Uma equipe da Secretaria de Educação de Belo Jardim visitou, mais uma vez, o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE), dessa vez já em processo de revitalização. A ação será conduzida por um projeto que envolve diversos pontos que abrangem a reestruturação física e pedagógica do espaço.
O CAEE, localizado na rua Antônio Franklin Cordeiro, estava em um estado caótico, com a energia cortada há um ano, aluguel do prédio em atraso, impedindo que fosse realizado um novo contrato; água cortada há oito meses, além disso, em 2020 não estavam sendo realizados atendimentos, um descaso total.
“Estivemos visitando o centro de atendimento educacional especializado a fim de conhecer e entender os processos que acontecem no local juntamente com as educadoras para reestrutura-lo”, disse a secretária de educação, Marta Medeiros.
O olhar cuidadoso pretende fomentar ações que visem atendimento, estudo, capacitações e orientações acerca das políticas de inclusão tão importantes para o município. As famílias precisam deste apoio, graças a coordenação de inclusão que tem prestado esse suporte nas escolas onde as crianças atípicas estão matriculadas. A coordenação realizou um levantamento de todas as crianças do município que possam necessitar de atendimento.
“Nós vamos integrar não só educação, como também a saúde, e a assistência social, como uma forma de garantir não só o direito educacional, mas também o direito à saúde e os direitos da crianças que têm necessidades especiais”, falou a secretária.
A tecnologia trará integração dos estudantes à era tecnológica, contribuindo para que a inclusão digital seja garantida também aos estudantes atípicos. As dimensões artísticas, culturais, esportivas e de saúde igualmente estarão vinculados a essa ressignificação do CAEE.
“Temos que pensar realmente nesse indivíduo nesse ser humano em seu desenvolvimento integral, na possibilidade de desenvolver os aspectos cognitivos, mas também os aspectos que se referem às dimensões socioculturais, esportivos, para que assim se sintam incluídos na sociedade onde vivem”, finalizou.
Lembrando que no dia 17 de maio foi sancionada a lei municipal Nº 3.350 / 2021 onde a presente política tem como objetivo promover a inclusão social, priorizando a autonomia, protagonismo e independência das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).