Prefeitura de Belo Jardim assina Acordo de Paris visando a limitação do aquecimento global

publicado: 05/10/2021 18h47,
última modificação: 05/10/2021 18h47

A prefeitura de Belo Jardim se filiou à rede de cidades e governos pelo desenvolvimento sustentável e assinou o Acordo de Paris, no dia 28 de setembro. O termo tem o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 graus celsius, até o final do século, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa, tais como: dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. Belo Jardim é uma das 10 primeiras cidades de Pernambuco a se juntar à rede ICLEI.

O Termo de Filiação é junto ao ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, que é uma rede global de mais de 1.750 governos locais e regionais comprometida com o desenvolvimento urbano sustentável.“Temos consciência de que para enfrentar os impactos da emergência climática, precisamos buscar metas cada vez mais ambiciosas. Nossa filiação ao ICLEI é uma prova de que temos a sustentabilidade como uma bandeira forte na gestão. É nesse sentido que precisamos nos empenhar na busca pela adaptação e mitigação dos seus efeitos com novas formas de agir, pensar e planejar as atividades, sempre focadas no desenvolvimento sustentável e de baixo carbono,” afirmou o prefeito Gilvandro Estrela.

Ao longo do ano, ações de arborização urbana e de educação ambiental foram realizadas junto à população. Para Bruno Galvão, secretário executivo de Meio Ambiente de Belo Jardim, é preciso criar uma nova política de enfrentamento e um plano local de ação climática. “O primeiro passo está sendo dado e logo teremos avanços significativos nessa área. Como sabemos, Belo Jardim é uma cidade promissora, detentora de várias riquezas naturais, que precisa se adequar ao desenvolvimento econômico e social de forma sustentável, como meio de garantir um equilíbrio mais amplo entre todos”, afirmou.

A parceria também foi feita com a Carta Compromisso da ACA Brasil Aliança pela Ação Climática, que visa mobilizar lideranças empresariais, investidores, autoridades locais e estaduais, para aumentar o movimento subnacional. E também melhorar as sinergias entre as iniciativas em curso em apoio às ações climáticas locais, contribuindo para redução concreta de emissões e para um aumento da resiliência dos territórios.